TV Globo paralisa 100% de suas emissões de CO2 em 2018

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Pelo conjunto de iniciativas de um trabalho de gestão ambiental, Globo recebeu certificação da ABNT

Recentemente, a TV Globo recebeu a Certificação Carbono Zero da ABNT, em virtude de ter promovido a neutralização da emissão de gases de efeito estufa no ano passado, nos cinco locais onde estão suas emissoras, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasília.

Sobre isso, o diretor do Centro de serviços Compartilhados da Globo, Mauricio Gonzalez, afirmou:

“Essa conquista reflete a sustentabilidade como um dos principais valores da nossa marca. Sempre investimos em iniciativas que estimulem as práticas sustentáveis, como a plataforma ‘Menos é Mais’, que se direciona à mobilização dos públicos externo e interno para o tema”.

Globo – certificação

O reconhecimento com a certificação da ABNT é resultado de um trabalho que começou a ser desenvolvido em 2015, com o estabelecimento de quatro frentes de atuação de gestão ambiental pela Globo: água, energia e emissões, resíduos e conscientização do público.

Desde então, a companhia tem diminuído de modo eficaz suas emissões de gases de efeito estufa. Para atestar esta evolução, a empresa realiza um inventário anual de suas emissões, integrando três escopos. O primeiro diz respeito às emissões diretas controladas pela Globo; no segundo escopo estão as emissões indiretas originadas pela aquisição e utilização de energia, e o terceiro escopo refere-se a outras emissões indiretas, que não são controladas pela companhia, mas que são decorrentes de suas atividades.

A Globo emitiu em 2016 101 mil toneladas de CO2. Já no ano passado, este índice despencou para 40 mil toneladas. Esta queda na emissão de gases só foi possível por causa de um conjunto de ações que vão desde a troca de gasolina por álcool no abastecimento de veículos da frota da emissora até o investimento em energia renovável, que atualmente equivale a 93% da matriz energética da empresa.  

Em relação às emissões que não puderam ser reduzidas, elas serão compensadas por meio da compra de crédito de carbono contemplando duas iniciativas: Rio Preto-Jacundá da Biofílica, direcionada à conservação florestal e manejo sustentável na Amazônia, e Aterro São João, de aproveitamento energético de biogás.

Globo – Sustentabilidade

Mauricio conta que os custos com ações de sustentabilidade devem ser visto como investimento, pois elas podem originar economias significativas depois de implementada. Neste quesito, entram as lâmpadas de LED que são padrão na Globo, e que são pagas com a economia de energia que esta tecnologia possibilita.

Água

A água é uma das quatro frentes estabelecidas pelo programa de Gestão Ambiental da emissora. Dentro dos estúdios, 100% dos efluentes sanitários e industriais são tratados. Com isso, parte da água tratada consegue ser reutilizada no resfriamento do sistema do ar condicionado. Também foram tomadas medidas para diminuição do consumo de água potável, com a utilização de dispositivos hidráulicos eficazes e lavagem de figurino e frota de veículos a seco. Sendo assim, desde 2016, a Globo já reduziu em 18% seu consumo de água.

Resíduos e Conscientização

Sobre a questão de resíduos e conscientização, a Globo realiza um programa de economia circular que a garante a reciclagem de mais de 25% dos resíduos usados. Isso engloba cenários, tintas e mobiliários, que conseguem ser reaproveitados, além de baterias e pneus que são encaminhados para logística reversa, originando receita e a destinação correta destes resíduos.

Na prática, as borras de café são compostadas e há o objetivo de expandir a compostagem para os resíduos orgânicos gerados nos refeitórios. A coleta seletiva cresce a cada ano, passando de 10 toneladas em 2017, para 191 toneladas em 2019. Atualmente, os funcionários da emissora contam com um kit com copo e xícara individuais. Com essa iniciativa, ao menos 19 milhões de copinhos plásticos devem ser deixados de lado nas unidades da empresa no período de um ano.

Emissões e energia

A Globo mantém dentro de suas unidades do Rio de Janeiro e Recife usinas de energia solar. Com isso, a empresa diminuiu a utilização de geradores e retirou a cogeração à gás da sua matriz energética, além de substituir os veículos que andam dentro destes locais por jardineiras elétricas e por fim, reduziu a frota com alterações no modelo de operação.

Fonte: site Ciclo Vivo

*Foto: Divulgação

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