Risco fiscal e vacinas fazem Ibovespa apresentar forte volatilidade

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Risco fiscal e vacinas estão no radar do mercado do país e contribuem para esta oscilação

Na manhã desta quarta-feira (18), o Ibovespa operou com forte volatilidade. Isso fez oscilar o campo positivo e negativo nos primeiros negócios do dia.

Às 10h20, horário de Brasília, o índice ganhava 0,15% aos 107.405 pontos. Porém, do lado baixista, os investidores seguem monitorando as ameaças do risco fiscal na economia do país. Mas esses fatores limitam o bom humor do mercado com mais notícias animadoras sobre o avanço das vacinas contra a Covid-19.

Risco Fiscal e vacinas refletidos pela The Lancet e Sinovac

Ontem (17), a revista de ciência The Lancet informou que a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech tem eficácia de 97% em imunização contra o vírus.

E hoje, a Pfizer disse que deve buscar a autorização nos Estados Unidos para uso de sua vacina nos próximos dias. Além disso, a farmacêutica ressaltou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacinas este ano. A quantidade seria suficiente para proteger 25 milhões de pessoas. A partir daí passaria a produzir até 1,3 bilhão de doses já em 2021.

Dólar

Por outro lado, o dólar mantém o movimento de queda contra o real e vai a R$ 5,30 na manhã de hoje. Isso reflete uma possível recuperação do otimismo global. Além disso, sinais recentes vindos do Banco Central permitem fazer ofertas líquidas de contratos de swap cambial. Segundo uma nota enviada a clientes pela equipe da Guide Investimentos:

“Investidores seguem balanceando expectativas, colocando de um lado o otimismo com relação a uma vacina e do outro a cautela em torno da manutenção de uma situação sanitária delicada na Europa e nos Estados Unidos.”

Caminhos futuros em Wall Street

Por fim, os caminhos futuros em Wall Street operam com ganhos nesta manhã. Portanto, há uma expectativa de que tenha uma vacina disponível em médio prazo para a população que pode impulsionar a recuperação econômica. Já as economias na Europa e também nos EUA ainda lutam contra a segunda onda da pandemia do novo coronavírus.

Em nota, o economista e diretor-executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme, afirmou que os mercados têm repercutido:

“Perspectivas futuras que agregam esperanças, tais como o novo governo do presidente americano eleito Joe Biden e os anúncios de avanços concretos na formulação de vacinas contra o coronavírus”, mas ainda atentos ao “‘status quo’ presente da gravíssima crise da pandemia que retorna em sua segunda rodada, ameaçando os sinais de recuperações de atividades de importantes economias.”

*Foto: Divulgação

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