Empresas abertas de janeiro a abril: Brasil registrou 1,3 bilhão

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Empresas abertas de janeiro a abril, segundo pesquisa, 83,8% são dos seores de comércio e serviço – este último responde por 59,5%

Mais de 1,3 milhão de empresas foram abertas no Brasil entre janeiro e abril de 2023. O tempo gasto para a abertura dessas empresas foi, em média, de 1 dia e seis horas, de acordo com o Mapa de Empresas – documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Empresas abertas de janeiro a abril

Segundo o documento, as empresas abertas de janeiro a abril deste ano correspondem a 1.331.940. Sendo assim, hoje, no Brasil, há um total de 21 milhões de CNPJs ativos. Deste total, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.

Por outro lado, o estudo apontou também que 736.977 CNPJs foram encerrados no primeiro quadrimestre do ano. Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas. De acordo com o ministério:

“O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022. Já os fechamentos representaram aumento de 34,3% e 34,7%, respectivamente, nas mesmas bases.”

Estados

Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais empresas abertas no quadrimestre, seguido de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Goiás.

“Juntos, estes estados concentram 75% das empresas brasileiras”, detalha o levantamento. “Em termos de crescimento percentual, porém, os estados que mais avançaram sobre o quadrimestre anterior, último de 2022, foram Tocantins (34,8%), Mato Grosso (32,9%), Rondônia (29,9%), Paraná (28,2%) e Roraima (27,1%).”

Comércio e Serviços

Do total de empresas abertas no país durante o primeiro quadrimestre de 2023, 83,8% são dos setores de comércio e serviços – este último responde por 59,5%. Vale lembrar que em 2020, os serviços correspondiam a 31%, juntamente com veículos automotores e bicicletas.

Os destaques ficaram para:

  • atividades de promoção de vendas;
  • comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios;
  • preparação de documentos e serviços de apoio administrativo; cabeleireiros, manicure e pedicure;
  • e obras de alvenaria.

Já o MDIC explicou também que a liderança de tais atividades se relaciona ao fato de 80,4% dos registros serem de MEIs [microempreendedoras individuais]. No primeiro quadrimestre, foram abertas 1.070.506 empresas nesse espectro, aumento de 25,4% em relação ao quadrimestre anterior e queda de 3,1% sobre igual período de 2022.

Tempo médio

Em relação ao tempo médio gasto para a abertura de empresas, o resultado observado (1 dia e seis horas) corresponde a uma diminuição de 10 horas em relação ao mesmo período de 2022.

O estado onde foi mais rápido fazer o registro de novas empresas foi Sergipe. Lá, em média, são necessárias apenas 7 horas para abrir uma empresa. Já o estado com maior demora foi São Paulo (2 dias e duas horas).

“Em relação às capitais, Curitiba (PR) e Aracaju (SE) registraram menor tempo de abertura, com média de apenas duas horas. Já Belém do Pará foi a que demandou mais tempo (2 dias e 22 horas), seguido pela cidade de São Paulo (1 dia e seis horas).”

Tempo médio de 1 dia

Para Amanda Souto, diretora do Departamento de Registro Empresarial e Integração (Drei/MDIC), a consolidação do tempo médio em cerca de 1 dia mostra a “assertividade das medidas de simplificação para abertura de novas empresas” implementadas pelo governo federal e pelos estados.

Por fim, ela ressaltou:

“Com o avanço da padronização de procedimentos e fluxo nas 27 unidades federativas, esse indicador tende a cair ainda mais, além de refletir o avanço da digitalização e automatização dos procedimentos necessários para formalizar novos negócios.”

*Foto: Reprodução/Unsplash (Dylan Gillis – unsplash.com/pt-br/fotografias/KdeqA3aTnBY)

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